Fala galera, tudo bem com vocês?
Por aqui esta tudo certo e tudo tranquilo. Sejam bem vindos ao nosso novo
espaço; estamos de casa nova, nome novo e ideias novas. É nesse bom astral que
venho trazer para vocês a resenha de
quinta com, nada mais nada menos, um filme que causou muita euforia entre
os cinéfilos, fãs de HQ’s, crianças, adultos, plantas e afins... Sim, ele
mesmo: The Iron Man 3. Mas, porque fazer uma resenha de um filme que
agora não esta mais no auge? Ora, é simples! Odiar, amar, se sentir imparcial
quando um filme esta no status de “modinha” do momento é fácil, mas é
somente após toda essa maresia passar que realmente as opiniões mais “coerentes”
sobre o filme começam a ser formadas! Confesso que eu acho os dois primeiros
filmes bons; isso mesmo, apenas bom! Talvez a falta de um vilão a
altura de Stark, como o coringa no segundo filme do Batman,
deixa o filme com uma nota sete em dez! Entretanto, a magia do
filme esta no empenho de todos envolvidos na produção do filme, procurando de
varias maneiras nos fazer acreditar que Robert Downey Jr é, de fato, o Tony
Stark. É importante ressaltar aqui dois aspectos: primeiro, a forma
impecável como Downey encarno o papel de Tony Stark nas telonas;
segundo, a direção de Jon Favreau que, assim como Christopher
Nolan na trilogia do Batman, entendeu muito bem as raízes e a atmosfera
que envolve o herói. Quem agradece, e muito, são fãs, presenteados com boas
adaptações para as telonas de seus heróis favoritos.
Ora, não é por acaso que a Disney ao anunciar que Downey renovou o
contrato para mais dois filmes na pele do playboy e filantropo Tony
Stark, assim o fez: “Eu sou o Homem de Ferro.” A famosa frase com
que Tony Stark encerra o primeiro filme do Homem de Ferro ganha hoje
novo fôlego. A Marvel tem o prazer de anunciar que Robert Downey Jr.
fechou acordo para reprisar seu papel de “bilionário, gênio, playboy e
filantropo”. Desde o lançamento do filme
tive a oportunidade de ler muitas e muitas resenhas
(algumas absurdas, outras cheias de teorias da conspiração e algumas que diziam
que o filme não atingiu certas “expectativas”),
mas um fato comum entre estas resenhas e opiniões é que elas insistiam em fazer
uma comparação, às vezes muito forçada, com o filme dos Vingadores. Ora, que os Vingadores realmente foi um marco na indústria da sétima arte não há duvida, mas é
preciso entender algo simples: uma coisa é o filme dos Vingadores e outra coisa é o filme do Homem de Ferro. As duas fitas
são completamente diferentes.
Creio que muitos críticos se
perderam justamente nesse fato, esquecerem-se de lembrar que, antes do filme em
si a toda uma estrutura montada nas HQ’s de onde ele foi retirado e, neste
universo criado pela Marvel, a
própria marca procura separar bem as histórias, ou seja, cada herói tem seu
próprio universo e suas lutas particulares... O que pode ser notado nessas
resenhas, feitas muitas vezes por grandes portais de cinema, é uma visão limitada
sobre o filme; muitas vezes mais preocupada em apontar falhas no filme do que analisar a película como um todo! Porém,
vamos ao que interessa: o filme. Simplesmente Homem de Ferro 3 foi como Downey
Jr disse: “o melhor filme da trilogia do
homem de ferro!” Quando foi avisado que a historia seria baseado nas HQs
Extremis ficou claro que o filme
traria um Stark mais ‘humano’, mas, muito provavelmente, por
causa do efeito Disney, não foi levado para as telonas um Stark com problemas com o álcool. Sim,
existe uma parte bem negra da vida dele onde, ate mesmo, ele deixa de ser o Homem de Ferro e seu amigo o Coronel
Rhodes (maquina de guerra/ patriota de ferro) interpretado por Don Cheadle assume seu posto por um
tempo; mas, dentro do que a fita propôs fomos apresentados a um filme realmente
muito bom e muito bem montado. A interação entre Tony e Rhodes na
maioria das cenas mostra uma química muito boa entre os atores, algo que lembra
Jack Sparrow (ops, Capitão Jack Sparrow) e Barbosa na
trilogia Piratas do Caribe, com boas sacadas, tiradas de humor e doses
de ação muito bem encaixadas... A ideia de começar com uma narrativa do próprio
Stark já mostra o que o filme
pretende, ouvimos uma voz mansa, ate mesmo com um tom melancólica, reflexiva,
diferente do tom sempre irônico e sarcástico que acostumas ver nos filmes
anteriores... Isso claramente nos mostra que, após os acontecimentos de Nova
York, Tony Stark não é o mesmo, ele parece estar num ponto de
reflexão sobre sua própria vida...
O filme nos leva a crer que a
trama será pesada, obscura e densa, entretanto a troca que houve na
direção da película, sai Jon Favreau e entra Shane
Black, já indicava que o filme traria boas piadas e uma narrativa
envolvente. Porem, ao contrario do que os trailers indicavam, o filme acaba por
ser mais leve do que se esperava. Isto deixou muitos fãs frustrados, ao que
tudo indica, esperavam um filme mais sombrio... Contudo, é inevitável
afirmar que a mudança na direção funcionou de modo incrível. Shane já
havia trabalho com Downey em Beijos e Tiros (Kiss Kiss bang
bang, 2005) e consegue trazer ao universo Marvel um filme realmente
muito bom. Não só temos a chance de ver um Tony Stark humano, perdendo
tudo e realmente tendo que se reconstruir, procurando proteger alguém que ele
realmente ama – destaque para a bela atuação de Gwyneth Paltrow como Pepper
Potts – como, pela primeira vez na trilogia, Tony Stark tem um vilão
que realmente causa um contrapeso no filme. Como dito acima, um dos pontos que
deixava os filmes do Iron Man com aquela sensação: “o filme é bom,
mas falto alguma coisa” eram os vilões. Geralmente, todos sabiam as falas
de Stark na ponta da língua, porém poucos se lembravam de quem ele
enfrento no filme... "Afinal, porque isso importa? Ele é o homem de
ferro!" É um dos bordões mais usados. A questão é que nesse terceiro
filme esse cenário muda de figura. O Mandarim (Ben Kingsley) e Aldrich
Killian (Guy Pearce) são muito convincentes; funcionando de forma
muito eficiente junto com a proposta de deixar Tony Stark à deriva sem
nada. Ponto positivo para o filme, pois isto causa um equilíbrio muito
bem calculado pela equipe de produção.
Uma
coisa que chama atenção ao longo dos filmes do Homem de Ferro é o fato
dele conversar com os robôs que o cercam, isso chega a beirar um quadro
de psicose, esquizofrenia ou paranoia... Tanto que a morte
daquele robô meio lesado (sim, não sei o nome dele) que Stark vive
brigando com ele, chega a ser triste! Até mesmo o fiel escudeiro de Tony,
o sistema de inteligência que coordena a vida do herói, Jarvis, é
retirado dele! Dias difíceis para o grandão! É neste ponto que podemos notar
como a química entre Stark e Pepper realmente ganha novas
proporções nesta fita; além dos quadros de ansiedade causados pelos
acontecimentos de Nova York, Tony fica durante toda história com medo de
perder Potts. A preocupação de Stark é tão grande que ele se
dedica absurdamente ao trabalho de construir mais armaduras, tanto para
protegê-lo de um novo ataque como o ocorrido em Os Vingadores, quanto
para deixar Pepper em segurança. Mas, após perder tudo o cenário ao qual
Tony é inserido (talvez se encaixe melhor a palavra largado, deixado,
jogado ou coisa do tipo) é o de uma pessoa comum que, por uma serie de
acontecimentos, perdeu tudo. A pergunta que cerca o filme é: será o homem
mais importante que a armadura? O próprio Tony Stark afirmar ser
apenas um mecânico nesta parte do filme. Vemos Stark encontrar apoio na
companhia de um garoto. A relação do grandão com o garoto é um ponto alto do
filme, pois esta parte do filme chega a lembrar da atuação de Robert na cine biografiade Chaplin, as semelhanças são realmente evidentes.
É isso
galera, se você chegou ate aqui eu agradeço muito pela paciência de ter lido
tudo isto que escrevi. Se puder deixar seu comentário abaixo, seja elogiando,
criticando, opinando e etc. Esta é a primeira resenha de muitas que virão.
Forte abraço e fica a dica: assistam Iron Man 3 porque é um filmaço! Até mais
queridos marujos!
By:
Winchester!
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