Rapaz, eles estão escrevendo bastante neste blog. |
Olá players, tudo bem com vocês? Hoje estamos aqui para encerrar nossas análises sobre a franquia "A Hora do Rush". Após nossas resenhas sobre os dois primeiros filmes, acrescentando nosso veredito na escala Michael Jackson, hoje faremos um sobrevoo sobre o terceiro filme da trilogia. A Hora do Rush 3, lançado em 2007, traz a dupla dinâmica Batman e Robbin formada por Jackie Chan e Chris Tucker nos papéis principais, reprisando seus personagens emblemáticos. Desta vez, a trama se desenrola quando o embaixador Han é atingido por uma bala durante um atentado em Los Angeles. O detetive Lee e o agente Carter se veem envolvidos em uma investigação que os leva até Paris. Enquanto tentam desvendar o mistério por trás do assassinato do embaixador, eles se deparam com uma conspiração internacional e uma trama envolvendo a máfia chinesa.
Uma das características mais marcantes de "A Hora do Rush 3" é a continuação do carisma e da química entre Jackie Chan e Chris Tucker. O filme apresenta sequências de ação empolgantes, que são uma marca registrada da franquia. As habilidades em artes marciais de Jackie Chan continuam impressionantes, enquanto Chris Tucker oferece seu estilo único de comédia física, resultando em cenas de ação que são tanto emocionantes quanto hilárias (destacando-se a icônica cena de discussão entre Carter e o mestre chinês que chama "Você" e o interrogatório com participação de uma freira que fala francês).
Você, Ele, eu! |
RECEPÇÃO
As opiniões da crítica sobre "A Hora do Rush 3" foram variadas. Alguns críticos elogiaram o filme por manter o mesmo estilo de comédia e ação dos filmes anteriores, destacando as performances enérgicas de Chan e Tucker. A dinâmica entre os dois protagonistas foi considerada o ponto alto do filme, proporcionando momentos de humor e entretenimento consistentes ao longo da narrativa. No entanto, muitos críticos também apontaram que "A Hora do Rush 3" não trouxe muitas novidades à franquia e pareceu seguir uma fórmula previsível. Alguns consideraram que o enredo era menos coeso e original em comparação com os filmes anteriores, resultando em uma experiência menos envolvente para o público.
Apesar das críticas mistas, no fim de semana de estreia nos cinemas dos Estados Unidos, "A Hora do Rush 3" arrecadou cerca de US$ 49 milhões. Em termos globais, incluindo estreias em outros países, o filme faturou aproximadamente US$ 140 milhões em seu primeiro fim de semana em cartaz.
Eu não acredito que vim de tão longe para acabar assim. |
CURIOSIDADES
- A equipe de produção concordou com uma multa de vinte dólares sempre que o celular de alguém tocasse durante as filmagens. O dinheiro seria doado para a instituição de caridade Chrysalis. No final de fevereiro, tinha mais de US$ 600.
- Na cena do avião, Carter pede peixe gefilte, referência a uma cena semelhante em A Hora do Rush 2 (2001) que nunca chegou à edição final, por causa que Chris Tucker não conseguia pronunciar o nome do prato na época.
- Jackie Chan teve uma fratura do osso e hematomas nas canelas por causa de suas acrobacias. Nos créditos, há um erro de gravação onde Chan joga uma mesa para trás com as pernas contra si mesmo, acidentalmente, na suíte de Genevieve.
- Quando Lee (Jackie Chan) está falando com Kenji (Hiroyuki Sanada), o idioma é o japonês.
- Este foi o primeiro filme da franquia em que Chris Tucker teve destaque no elenco.
- De 1998 a 2012, os únicos papéis de atuação de Chris Tucker foram na trilogia “Hora do Rush” (1998-2007).
- Este foi o primeiro filme da Hora do Rush a não apresentar uma música de Michael Jackson e ter Chris Tucker dançando. O primeiro filme tinha “Another Part Of Me” com Tucker dançando no início. Ele improvisou a dança. O segundo filme teve a icônica cena do clube que incluía Tucker cantando e dançando a música "Don't Stop Till You Get Enough". No início do filme, Tucker dança na forma de Michael Jackson ao som de uma música do Prince.
- Quando Lee (Jackie Chan) e Carter (Chris Tucker) entram pela primeira vez no táxi de George (Yvan Attal), durante a conversa, George diz a Carter: "Vocês não conseguem mais vencer os europeus no basquete." Ele estava se referindo a quando a Grécia venceu os EUA na Copa do Mundo Fiba de 2006.
- Steven Seagal foi um dos primeiros atores considerados para interpretar um vilão, até mesmo Jean-Claude Van Damme foi outra consideração para um vilão neste filme. No entanto, o roteiro passou por várias reescritas que levaram à escalação de Hiroyuki Sanada como o principal antagonista do filme.
- Durante a cena do dojo em que Carter e Lee lutam contra o gigante, há uma foto no meio do santuário atrás do Mestre Yu. A imagem é do artista marcial chinês Huo Yuanjia, um mestre de Wushu e uma lenda chinesa.
- Roman Polanski era fã dos dois primeiros filmes da Hora do Rush. Quando soube que o filme se passava em Paris, ele perguntou ao diretor Brett Ratner e aos produtores se poderiam lhe dar um pequeno papel para aparecer. Eles alegremente atenderam ao seu desejo.
- Embora Ratner tenha falado originalmente de Tony Jaa no papel do vilão principal do filme, Jaa recusou devido a estar no meio das longas filmagens de Ong Bak 2: O Guerreiro Sagrado Voltou (2008) e Ong-bak 3 (2010). A ideia de usar Hiroyuki Sanada como vilão principal surgiu após sessões de elenco em Hong Kong, quando o diretor de elenco da Ásia, Mike Leeder, sugeriu a ideia de Sanada e lembrou à produção que, embora agora conhecido principalmente como ator dramático, Sanada começou sua carreira como protegido. do lendário Shin'ichi Chiba.
- Carter diz que seu nome é "Bubbles" enquanto está no camarim. "Bubbles" era o nome do chimpanzé de Michael Jackson. Chris Tucker é um conhecido amigo e fã de Michael Jackson.
- A primeira cena de perseguição foi ambientada em Los Angeles, mas claramente não foi filmada lá, porque quando Carter está dirigindo, ele se aproxima de uma placa no topo da rua que diz: "Ceda" (GIVE WAY). Não existem tais sinais em nenhum lugar da América, porque os sinais equivalentes lá são lidos como "Renda" (YIELD) e não "Ceda" (GIVE WAY).
- Embora vários sites da Internet afirmem que Jean-Claude Van Damme estaria em A Hora do Rush 3 como o vilão, em nenhum momento houve qualquer consideração séria para essa ideia. Quando Paris foi anunciada como local de filmagem, os fãs começaram a fazer campanha para que Van Damme interpretasse o vilão.
- Herman Cain originalmente faria uma participação especial como pai de Carter, mas a ideia foi posteriormente descartada. Em Rush Hour (1998), Carter disse que seu pai foi morto em uma parada de trânsito de rotina. A cena de Cain teria envolvido Lee e Carter visitando a casa do pai de Carter, onde eles causariam uma enorme bagunça ao brigar usando objetos domésticos, irritando o Carter mais velho. No entanto, já havia sido estabelecido que o pai de Carter foi morto em serviço, portanto, essa cena foi retirada por não fazer sentido.
- A cena em que Carter diz "Eu sou Brokeback Carter" é uma referência a Brokeback Mountain (2005). Futuramente, Chris Tucker acabaria trabalhando com o diretor Ang Lee em Long Halftime Walk de Billy Lynn (2016).
VEREDITO NA ESCALA MICHAEL JACKSON
A Hora do Rush 3 é uma adição sólida à franquia, oferecendo aos fãs mais do que eles adoram: ação, comédia e uma parceria memorável entre Jackie Chan e Chris Tucker. Para os fãs da franquia, o filme é uma oportunidade de reviver a diversão e a emoção que tornaram "A Hora do Rush" uma das séries mais queridas do gênero de comédia de ação. Por esse motivo, novo veredito é que esse filme merece uma nota 8,5 na escala Michael Jackson, com direito a um acréscimo de Don't Stop Till You Get Enough. É isso players, espero que vocês tenham gostado dessa nossa análise e em breve voltamos trazemos mais resenhas para vocês, de outras franquias icônicas.
Até a próxima! |
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